segunda-feira, 18 de outubro de 2010

De sacolinha na Feira

Vera Pinheiro

Sábado passado, eu e Camila pegamos nossas lindas sacolas de tecido e fomos às compras na feira do produtor, que funciona aos sábados perto de casa. Atenção para o detalhe: estamos usando sacolas de tecido para dispensar as de plástico. Demoramos a adotar a prática, reconheço, mas é que, primeiro – e para ser uma atitude duradoura - precisamos nos prover de sacolas, o que já fizemos, ainda que tardiamente. Nós as deixamos no carro para evitar esquecimentos, o que nos faria carregar as compras em caixas e não temos força (nem homem por perto). Caixas de papelão são ótimas, porém difíceis de levar no muque! Como já estamos acostumadas a levar quilos e quilos nos ombros com nossas bolsas superlotadas, o peso foi quase nadinha.

A propósito, amiga minha (nesse caso vou dizer o nome), Rita Helena (blog aqui à esquerda ( http://amorepazparaomundo.blogspot.com ) disse que já tem supermercado dando vantagem para quem não levar as compras em sacolas de plástico. É um modo de incentivar o jeito eco-responsável de ser. E garanto que é só uma questão de tomar a providência de ter sacolas de tecido em mão e se acostumar com a idéia - e a consciência - de não usar sacolas de plástico. Já é bastante o plástico inevitável que se consome, por exemplo, o das embalagens de produtos alimentícios, papel higiênico etc.

Amigo meu, Clébio Júnior (blog Lenço Encarnado aqui à esquerda também: http://lencoencarnado.blogspot.com ) mostra quantas pessoas recusam as sacolas de plástico, atitude em favor do planeta sustentável. Vamos recusar! Lá em casa estamos fazendo isso!

Na Feira, meus olhinhos brilhavam diante da variedade de frutas, legumes e verduras, tudo fresquinho e com ótima aparência. Os preços estavam abaixo dos praticados nos supermercados e a qualidade era visível! Numa barraca atendida por gaúchos encontrei chimia, que nunca vi aqui em Brasília, exceto na ExpoTchê. É um doce similar à geléia, bem comum no Sul do Brasil, e o nome é derivado da palavra alemã Schmier. E além de chimia de uva, que adoro, comprei erva mate, porque a cuia e a bomba lá de casa não podem ficar sem um bom chimarrão. E comprei cuca, um bolo recheado, com cobertura de farofa, feita de farinha com canela, de origem alemã também, que tem muito lá pelos pampas. Uma delícia! E pão caseiro, claro, a que não pude resistir.

A Feira do Produtor será meu passeio das manhãs de sábado, agora. Vou comprar direto de quem produz, sem atravessadores, uma beleza! E a bordo de lindas sacolinhas, claro.

Um comentário:

  1. Amiga, fiquei muito feliz com a tua atitude. Se cada um de nós fizer a sua parte, salvaremos o planeta, nossos descendentes merecem. Acho que farei minha próxima compra de legumes, verduras e frutas na Feira do Produtor. Beijos.

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