segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Eu e a pimenta

Vera Pinheiro

Adoooooro pimenta! Quanto mais ardida, melhor! Das restrições alimentares a que me submeto, ficar sem pimenta... Nem pensar! Negociei com a nutricionista, que liberou a do tipo “Dedo de moça”, conhecida também como pimenta-calabresa. Prometi ficar longe da Malagueta, mas dou uma bicadinha nela de vez em quando. E o cheiro? Humm, delícia! Pimenta de cheiro, aliás, é ótima também. E eu ainda não mostrei que sou uma próspera agricultora! Na minha horta tem pimenta, com serventia para saúde, dentre outras propriedades.

No Correio Braziliense de hoje tem uma página sobre a pimenta, sob o título de “Benefício está no ardor”. A reportagem tem um box de mitos e verdades e lá diz que é bom comer pimenta quando se está resfriado: “funciona como expectorante, pois estimula a mucosa gástrica e aumenta as secreções do sistema respiratório”. E, ao contrário dos que andam atrás de “apimentar a relação”, a pimenta não é um alimento afrodisíaco. Ainda bem, senão eu subiria pelas paredes como nem o homem-aranha é capaz! “A ingestão de pimenta provoca no corpo a liberação de endorfina, hormônio do bem-estar, que não tem, necessariamente, relação com o desejo sexual. Os efeitos da pimenta e do sexo é que são parecidos: dilatação dos vasos sanguíneos, aumento do ritmo cardíaco e do suor”, segundo o Correio. Vai ver é por isso que eu adoro pimenta. Não tem tu, vai tu mesmo!

Eu e a pimenta temos muito em comum. “Pimenta velha arde mais do que pimenta nova”, sabias? Por isso que eu sou tão ardida! “Uma vez colhida, a pimenta começa a secar. Consequentemente, a superfície exterior se aproxima da placenta, onde se concentra a capsaicina, e o mínimo contato das sementes com o tecido placentário é suficiente para contaminá-las com a capsaicina. Logo, quanto mais seca, mais concentrada é a pimenta”. Eu que o diga! Ardida, mas gostooooosa!

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